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On 14 maio 2009 0 comentários

João e Mário

João era um importante empresário. Morava em um apartamento de cobertura, na zona nobre da cidade. Naquele dia, João deu um longo beijo em sua amada e fez em silêncio a sua oração matinal de agradecimento a Deus pela sua vida, seu trabalho e suas realizações. Após tomar café com a esposa e os filhos, João levou-os ao colégio e se dirigiu a uma de suas empresas. Chegando lá, cumprimentou com um sorriso os funcionários, inclusive Dona Tereza, a faxineira. Ele tinha inúmeros contratos para assinar, decisões a tomar, reuniões com vários departamentos da empresa, contatos com fornecedores e clientes, mas a primeira coisa que disse para sua secretária foi: "Calma, vamos fazer uma coisa de cada vez, sem stress".

Na hora do almoço, ele foi para casa curtir a família. À tarde tomou conhecimento que o faturamento do mês superou os objetivos e mandou anunciar que todos os funcionários teriam gratificações salariais no mês seguinte. Apesar de sua calma, ou talvez por causa dela, conseguiu resolver tudo que estava agendado para aquele dia. Como já era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar e depois foi dar uma palestra para estudantes sobre motivação para vencer na vida.
Enquanto isso, em um bairro mais pobre de outra capital vive Mário. Como fazia em todas as sextas-feiras, Mário foi para o bar jogar sinuca e beber com amigos. Já chegou lá nervoso, pois estava desempregado. Um amigo seu tinha lhe oferecido uma vaga em sua oficina como auxiliar de mecânico, mas ele recusou, alegando não gostar do tipo de trabalho. Mário não tinha filhos e estava também sem uma companheira, pois sua terceira mulher partiu dias antes, dizendo que estava cansada de ser espancada e de viver com um inútil. Ele estava morando de favor, num quarto imundo no porão de uma casa. Naquele dia, Mário bebeu mais algumas, jogou, bebeu, jogou e bebeu até o dono do bar pedir para ele ir embora. Ele pediu para pendurar a sua conta, mas seu crédito havia acabado. Então armou uma tremenda confusão... E o dono do bar o colocou para fora.

Sentado na calçada, Mário chorava pensando no que havia se tornado sua vida, quando seu único amigo, o mecânico, apareceu. Após levá-lo para casa e curar o porre, ele perguntou a Mário: "Diga-me, por favor, o que fez com que você chegasse até o fundo do poço desta maneira?" Mário então desabafou: “A minha família... Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum. Tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu doente, por falta de condições, eu saí de casa, revoltado com a vida e com o mundo. Tinha um irmão gêmeo chamado João, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente; nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma”.

Enquanto isso, na outra capital, João terminava sua palestra para estudantes. Já estava se despedindo quando um aluno ergueu o braço e lhe fez a seguinte pergunta:- "Diga-me, por favor, o que fez com que o senhor chegasse até onde está hoje, um grande empresário e um grande ser humano?" João emocionado, respondeu: "A minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum. Tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu, por falta de condições, eu saí de casa, decidido que não seria aquela vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo chamado Mário, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma”.

Moral da história: O que aconteceu com você até agora não é o que vai definir o seu futuro, e sim a maneira como você vai reagir a tudo que aconteceu. Sua vida pode ser diferente, não se lamente pelo passado, construa você mesmo o seu futuro.

Autor desconhecido.


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O amigo

Dois homens, gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos pulmões. Sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha que ficar sempre deitado de costas.

Eles conversavam horas a fio, falavam de suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias...
E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver a espera desses períodos de uma hora, em que seu mundo era alargado e animado por toa a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.

Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem do outro lado do quarto fechava seus olhos e imaginava as pitorescas cenas. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que passava. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas se passaram...

Certa manhã a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.

Logo que lhe apareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado perto da janela. A enfermeira respondeu que sim, fez a troca e, depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e, lentamente, olhou para o lado de fora da janela... e viu que ela dava, afinal, para uma parede de tijolo! O paciente perguntou à enfermeira o que teria feito com que seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.

A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem..."


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A carroça

Uma das grandes preocupações de nosso pai, quando éramos pequenos, consistia em fazer-nos compreender o quanto a cortesia é importante na vida.

Por várias vezes percebi o quanto lhe desagradava o hábito que têm certas pessoas, de interromper a conversa quando alguém está falando. Eu, especialmente, incidia muitas vezes nesse erro. Embora visivelmente aborrecido, ele, entretanto, nunca ralhou comigo por causa disso, o que me surpreendia bastante.

Certa manhã, bem cedo, ele me convidou para ir ao bosque a fim de ouvir o cantar dos pássaros. Concordei, com grande alegria, e lá fomos nós, umedecendo nossos calçados com o orvalho da relva.

Ele se deteve em uma clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:

"- Você está ouvindo alguma coisa além do canto dos pássaros?"

Apurei o ouvido alguns segundos e respondi:

"- Estou ouvindo o barulho de uma carroça que deve estar descendo pela estrada."

"- Isso mesmo...", disse ele. "É uma carroça vazia..."

De onde estávamos não era possível ver a estrada e eu perguntei admirado:

"- Como pode o senhor saber que está vazia?"

"- Ora, é muito fácil saber. Sabe por quê?"

"- Não!", respondi intrigado.

Meu pai pôs a mão no meu ombro e olhou bem no fundo dos meus olhos, explicando:

"- Por causa do barulho que faz. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz".

Não disse mais nada, porém deu-me muito em que pensar.

Tornei-me adulto e, ainda hoje, quando vejo uma pessoa tagarela e inoportuna, interrompendo intempestivamente a conversa de todo o mundo, ou quando eu mesmo, por distração, vejo-me prestes a fazer o mesmo, imediatamente tenho a impressão de estar ouvindo a voz de meu pai soando na clareira do bosque e me ensinando:
"- Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz".


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Os biscoitos

Uma moça estava à espera do vôo na sala de embarque de um aeroporto. Como devia esperar por algum tempo, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos. Achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para descansar e ler em paz. Havia uma mesinha ao lado, e um homem sentado um pouco mais para lá.

De maneira quase mecânica, começou a comer biscoitos.
Pegou o primeiro da mesinha e, para sua surpresa, o homem também pegou um. Sentiu-se indignada, mas não disse nada. Pensou:

- Mas que cara-de-pau! Se eu estivesse mais disposta, daria um soco na cara dele para que nunca mais esquecesse...

Mas a coisa se repetiu. A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava. Aquilo a deixou furiosa, indignada e...sem ação. Restava apenas um biscoito e ela pensou:

"Quero ver o que o abusado vai fazer agora." O homem simplesmente pegou o biscoito, dividiu-o ao meio e entregou a outra metade para ela.

A mulher ficou bufando de raiva.

Pegou o livro e a sacola e dirigiu-se ao embarque. Quando sentou-se confortavelmente em seu assento, ainda com os biscoitos na cabeça, com imensa surpresa descobriu que o pacote que havia comprado estava ainda intacto, dentro da bolsa. Sentiu-se muito envergonhada. Distraída, havia comido dos biscoitos de outro passageiro que, bondosamente, dividiu com ela um por um, até o último biscoito!


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Em lugar de um carro, uma bíblia

Narra uma história que uma vez certo rapaz ia muito mal na escola e seu pai lhe propôs um acordo.

"Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular ganhará um carro de presente".


Por causa do carro, o rapaz passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar. Sabia que a mudança era apenas fruto de interesse. E isso não era bom. O grande dia chegou. Foi aprovado no vestibular. O pai convidou a família e amigos para uma festa de comemoração.

Elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou às mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves, o rapaz abriu o pacote e encontrou uma bíblia.

O rapaz ficou visivelmente decepcionado, calou-se e jurou que jamais perdoaria o seu pai por não cumprir o que lhe prometera. Deixou a casa dos pais e foi morar com um amigo. O tempo passou, ele se formou, arrumou emprego e ignorou ainda seu pai.

Todas as tentativas do pai para reatar os laços familiares foram inúteis. Até que um dia o velho, muito triste, adoeceu e não resistiu: faleceu.

No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, a bíblia, que tinha sido o último presente do pai. Ao abri-la, encontrou um cheque e uma carta que dizia: "Meu filho, sei o quanto você deseja ter o carro. Prometi-lhe e aqui está o cheque para que você escolha aquele que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: A BÍBLIA SAGRADA. Nela você aprenderá o Amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão de termos um Pai, louco de amor por nós."

Com profundo remorso, o filho caiu em pranto.


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Comida na cabaça

Um filho ingrato e mau relegara para um antigo paiol seu velho pai, cujas faculdades mentais estavam enfraquecidas pela velhice. Nem dignava levar-lhe pessoalmente comida.
Encarregara seu filho único, gracioso menino de apenas seis anos de idade, a levar diariamente ao pobre velho, na metade de uma suja cabaça, uns restos de comida. O netinho gostava do vovô e desempenhava sua missão com todo o carinho.

Um dia, porém, o malvado pai percebeu que a criança lavava e guardava cuidadosamente a velha cuia. Intrigado e curioso, perguntou-lhe:

- Meu filho, por que é que você guarda com tanto cuidado essa vasilha? Fitando os inocentes olhos nos olhos do pai, respondeu o pequeno com candura:

- Quando o senhor for também velho como o vovô, vou precisar desta cuia para levar a comida para o senhor lá no paiol.


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Fé e Oração

- Qual a diferença entre fé e oração? Perguntou um discípulo ao seu mestre.
O mestre pediu que o discípulo fosse até uma pequena árvore próxima aos dois, e cortasse um galho. O discípulo obedeceu.

- A árvore continua viva? Perguntou o mestre.

- Claro - respondeu o discípulo, ainda sem entender.

- Por favor, volte lá e desta vez corte a sua raiz.

- Mas mestre, - inquietou-se o discípulo - se eu fizer isto, a árvore vai morrer!

- Muito bem, meu filho. As orações são os galhos da árvore, e a fé a sua raiz - esclareceu o mestre: A fé poder existir sem orações, mas não pode existir oração sem fé.


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Uma História de Amor

Era uma vez uma ilha onde moravam todos os sentimentos: a tristeza, alegira...E todos os outros sentimentos, por fim, o Amor.

Mas um dia foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha. Pegaram seus barcos e partiram, mas o Amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha antes que ela afundasse. Quando estava quase afogando-se, o Amor começou a pedir ajuda. Nisso vinha a Riqueza, e o Amor disse:
- Riqueza, leve-me com você!

- Não posso, há muito ouro e prata no meu barco, não há lugar para você.

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando...

- Vaidade, por favor, ajude-me.

- Não posso ajudá-lo. Você está todo molhado e poderia estragar meu barco novo!

Então o Amor pediu ajuda à Tristeza.

- Tristeza, deixe-me ir com você?

- Ah Amor! Estou tão triste que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem o ouviu chamar. Desesperado, o Amor começou a chorar, foi quando uma voz lhe chamou:

- Venha Amor, eu levo você. Era um velhinho, o Amor ficou tão feliz que esqueceu de perguntar o seu nome. Chegando do outro lado da margem, ele perguntou à Sabedoria:

- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui? A Sabedoria respondeu:

- Era o Tempo! - O Tempo? Mas por que só o Tempo me trouxe? A Sabedoria respondeu:

- Porque só o Tempo é capaz de ajudar e entender um grande Amor.


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Uma História de Natal

Certo homem, chamado Mogo, costumava olhar o Natal como uma festa sem o menor sentido. Segundo ele, a noite de 24 de dezembro era a mais triste do ano, porque várias pessoas se davam conta de quão solitárias eram, ou da pessoa querida que havia morrido naquele ano. Mogo era um homem bom. Tinha uma família, procurava ajudar o próximo, e era honesto nos negócios.

Entretanto, não podia admitir que as pessoas fossem ingênuas a ponto de acreditar que um Deus havia descido à Terra só para consolar os homens. Sendo uma pessoa de princípios, não tinha medo de dizer a todos que o Natal, além de ser mais triste que alegre, também estava baseado numa história irreal - um Deus se transformando em homem.

Como sempre, na véspera da celebração do nascimento de Cristo, sua esposa e seus filhos se prepararam para ir à igreja. E, como de costume, Mogo resolveu deixá-los ir sozinhos, dizendo:

- Seria hipócrita da minha parte acompanhá-los. Estarei aqui esperando a volta de vocês.

Quando a família saiu, Mogo sentou-se em sua cadeira preferida, acendeu a lareira, e começou a ler os jornais daquele dia.

Entretanto, logo foi distraído por um barulho na sua janela, seguido de outro e mais outro. Achando que era alguém jogando bolas de neve, Mogo pegou o casaco para sair, na esperança de dar um susto no intruso. Assim que abriu a porta, notou um bando de pássaros que haviam perdido seu rumo por causa de uma tempestade, e agora tremiam na neve. Como tinham notado a casa aquecida, tentaram entrar, mas, ao se chocarem contra o vidro, machucaram suas asas, e só poderiam voar de novo quando elas estivessem curadas. "Não posso deixar essas criaturas aqui fora", pensou Mogo.

"Como ajuda-las?" Mogo foi até a porta de sua garagem, abriu-a e acendeu a luz. Os pássaros, porém, não se moveram. "Elas estão com medo", pensou Mogo. Então, entrou na casa, pegou alguns miolos de pão, e fez uma trilha até a garagem aquecida. Mas a estratégia não deu resultado. Mogo abriu os braços, tentou conduzi-los com gritos carinhosos, empurrou delicadamente um e outro, mas os pássaros ficaram mais nervosos ainda - começaram a se debater, andando sem direção pela neve e gastando inutilmente o pouco de força que ainda possuíam.

Mogo já não sabia o que fazer.

- Vocês devem estar me achando uma criatura aterradora - disse, em voz alta.

- Será que não entendem que podem confiar em mim?

Desesperado gritou:

- Se eu tivesse, neste momento, uma chance de me transformar em pássaro só por alguns minutos, vocês veriam que eu estou realmente querendo salvá-los!

Neste momento, o sino da igreja tocou, anunciando a meia-noite.
Um dos pássaros transformou-se em anjo, e perguntou a Mogo:

- Agora você entende por que Deus precisava transformar-se em ser humano?

Com os olhos cheios de lágrimas, ajoelhando-se na neve, Mogo respondeu:

- Perdoai-me anjo. Agora eu entendo que só podemos confiar naqueles que se parecem conosco e passam pelas mesmas coisas pelas quais nós passamos.


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Ponto de vista

Um dia um pai de família rica levou seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres. Eles passaram um dia e uma noite na fazenda de uma família muito pobre.

Quando retornaram da viagem, o pai perguntou ao filho:

- "Como foi a viagem?"

- "Muito boa papai"!

- "Você viu como as pessoas pobres podem ser"?, o pai perguntou.


- "Sim", respondeu o menino.

- "E o que você aprendeu"?

O filho respondeu:

"Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim, eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles têm as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira"

Quando o pequeno garoto estava acabando de responder, seu pai ficou estupefado.

- "Obrigado pai, por me mostrar quão 'pobres' nós somos"!


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A presença de Deus

Um homem sussurrou:

- Deus, fale comigo.

E um rouxinol começou a cantar.

Mas o homem não ouviu.

Então o homem repetiu:

- Deus, fale comigo!

E um trovão ecoou no céu.

Mas o homem foi incapaz de ouvir.

O homem olhou em volta e disse:

- Deus, deixe-me vê-lo.

E uma estrela brilhou no céu.

Mas o homem não a notou.

O homem começou a gritar:

- Deus, mostre-me um milagre.

E uma criança nasceu.

Mas o homem não sentiu o pulsar da vida.

Então, o homem começou a chorar e a se desesperar:

- Deus, toque-me e deixe-me sentir que você está aqui comigo...

E uma borboleta pousou suavemente em seu ombro.

O homem espantou a borboleta com a mão e, desiludido, continuou o seu caminho triste, sozinho e com medo.


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Para meditar

Certo dia Lúcifer mandou um diabo à terra para tentar os homens. Logo depois o diabo voltou e disse a Lúcifer:

- "Chefe, missão fracassada!". No Monte Tabor, o Cristo fez estupendo sermão que convenceu todo o mundo. Agora estão todos entrando no tal Reino do Céu!"

Então o experiente Lúcifer respondeu-lhe:
- "Calma, meu filho! Os homens gostam de novidade mas, na hora de pôr em prática, acabam desanimando".

O diabo reanimou-se e resolveu fazer nova excursão. E desceu a terra para tentar o próprio Cristo!

Mas logo regressou ao inferno, abatido e dizendo:

- "Chefe, estamos falidos!". Levei Jesus ao deserto e lhe ofereci todas as riquezas para que me adorasse um momento apenas. E Ele, com o maior desprezo do mundo, me disse:

- 'Retira-te de mim, satanás!'

Lúcifer sorriu, e falou com muita segurança:

- "Você se apavora à toa, meu filho!". Não conseguimos dobrar o Cristo, mas os homens cairão em nosso papo".

O diabinho criou coragem e tornou a descer à terra para espalhar descrença nas pregações de Jesus.

Mas logo voltou ao inferno, dizendo com tristeza:

- "Chefe, agora não tem mais jeito": O cristo selou sua pregação morrendo e ressuscitando! E lá na terra não se fala mais noutra coisa".

Então Lúcifer consolou-o novamente, dizendo-lhe:

- "Amigo, Cristo provou mesmo que é o Filho de Deus, mas, com o tempo, os homens se esquecerão disso".

Agora, depois de vinte séculos, cabe a nós provar com nossa fé que o chefe dos demônios estava enganado...

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