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On 04 maio 2011 1 comentários





Segue um trecho do livro "Graça em Todo dia" de Catherine Doherty, uma escrava e filha da Virgem Maria que muito nos ensina sobre a maternidade e amor de Nossa Senhora:

Este é o mês de Maria, Mãe de Deus e dos homens e mulheres.  Por que não conservar este mês longe das preocupações e dos temores – das diversões frívolas e das recreações sem sentido? Por que não começar uma jornada para dentro em direção ao Imaculado Coração de Maria, para aprender com ela o segredo do Rei, seu Filho - o segredo que mudaria nossas vidas e com elas todo o mundo - o segredo da caridade sem fim, da paz de Deus e da alegria de Maria - o segredo e a arte de ser diante de Deus e trabalhar por Deus?
Isto não é fácil para os modernos e inquietos homens e mulheres que têm andado longe das verdades e dos caminhos de Deus. Felizmente, podemos começar voltando-nos para uma criatura igual a nós, uma mulher que nos guiará ao longo da estrada real para Deus, seu Filho. Sim, podemos começar de maneira bastante fácil, voltando-nos para Maria, a Mãe de Deus que fez deste século o seu século. Medianeira de Todas as Graças! Rainha de todos os corações! Um ser humano que vestiu Deus com nossa carne! Ela sabe todas as respostas. E ela está pronta, não apenas pronta, mas ansiosa - para dá-las a todos os que a procuram. A mulher que passou seu tempo na terra envolvida em silêncio está nos falando hoje desde Lourdes, Fátima e tantos outros lugares.  Se apenas tivéssemos tempo para escutar e meditar suas palavras, poderíamos fazer do nosso tempo um tempo de paz e nossas vidas seriam vidas de alegria. 
Que neste mês tenhamos coragem de fazer essa "peregrinação", essa "jornada para dentro" rumo ao Coração Imaculado de Maria, pois creio firmemente que lá encontraremos o Rei Jesus! Coração Imaculado de Maria, eu confio em vós!

On 01 maio 2011 0 comentários

Beato João Paulo II: um exemplo de vida para os nossos dias

Um exemplo de vida para os nossos dias.

João Paulo II é elevado à honra dos altares pelo papa Bento XVI. Dois papas, dois servidores da Igreja, dois amigos, duas figuras tão relacionadas entre si: este é um aspecto particularmente significativo.

A beatificação de João Paulo II é um acontecimento sem precedentes, já que nos últimos dez séculos da Igreja Católica nenhum papa beatificou seu antecessor, como ocorre neste 1º de maio.

O último papa proclamado santo foi Pio X (1835-1914), canonizado em 1954. Foram 78 os papas canonizados ao longo da história, enquanto outros dez foram beatificados. Pio IX e João XXIII foram os dois últimos papas a ser beatificados, ambos por João Paulo II, em 2000.

Atualmente se encontra aberto o processo de beatificação de Pio XII (1939-1958) e Paulo VI (1963-1978). João Paulo II antecipará os dois e será beatificado mesmo antes do período de cinco anos após sua morte, tempo exigido pelas normas do Vaticano.

A beatificação surgiu no século XV, e era um privilégio concedido pelo papa em previsão da futura canonização, permitindo que já se começasse a prestar culto público (orações oficiais e públicas a essa pessoa em igrejas e oratórios, Missas, veneração oficial de suas relíquias). No século XVII a beatificação acabou se tornando um passo obrigatório antes da canonização. Com a beatificação pelo papa, a pessoa santa passa a ser chamada de Beato ou Beata (do Latim beatus, bem-aventurado, feliz).

A santidade é fruto da relação entre a Graça de Deus e a liberdade humana. João Paulo II foi homem de intensa vida interior que se comunica. Quem não se lembra do modo intenso e profundo como celebrava a Eucaristia, como se recolhia longamente em oração, onde quer que chegasse, e a devoção com que falava espontaneamente de Cristo e de Nossa Senhora? Ao mesmo tempo, manifestava uma invulgar capacidade de comunicação pessoal, tanto diante das multidões, como em particular, atraindo magneticamente tantos jovens.

Foi também um profeta de audazes intervenções em nome da justiça e da paz. Foi um homem sem medo, ao enfrentar muitas e difíceis situações políticas, sociais e morais, intervindo com desassombro. Não restam dúvidas acerca do seu papel na promoção dos direitos humanos e na defesa da vida humana. Apontando sempre caminhos de reconciliação e paz, viajou por todo o mundo, correndo todos os riscos, na atualização da missão de Jesus Cristo, em incansáveis ações de nova evangelização. Sem dúvida, neste homem encontramos um exemplo de vida para os nossos tempos. Um homem de Deus cheio de uma coragem aliada à doçura de Cristo em tudo o que fazia.

Karol Wojtyla foi uma testemunha da alegria na saúde e na doença, com máximo respeito pela vida. Lutou até ao fim sem desistir de estar presente para comunicar a fé, a certeza do amor de Deus, em todas as circunstâncias, mesmo naquelas que o mundo já não quer ver ou de que retirou a dignidade. Sua figura desconcertou a muitos.

Sua beatificação pode ser lida como um dom de Nossa Senhora à Igreja, a todos os fiéis. O seu lema episcopal “Totus Tuus” – todo teu, ó Maria – é uma expressão da espiritualidade de toda a sua vida. Mas em particular, devemos dizer que seu pontificado se desenvolveu sob o olhar de Maria. No dia 25 de março de 1984, na Praça São Pedro, diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima trazida especialmente de Fátima, o papa, de joelhos, consagra a Rússia ao Imaculado Coração de Maria; no ano seguinte, chega ao poder Gorbachev e tem início a perestroika, a mudança, a revolução no Leste europeu.

Neste 1° de maio, a Igreja nos convida a dar graças a Deus pela vida e ação deste papa, por todo o bem e estímulo que continua a nos transmitir pelo seu exemplo de vida e intercessão.

Beato João Paulo II, rogai por nós!

Kátia Maria Bouez Azzi

Consagrada na Comunidade Católica Pantokrator